sexta-feira, 29 de junho de 2007

O maior erro de "Spiderman 3"


Olá, estou de volta para mais uma atualização.
Primeiro quero agradecer aos meus amigos Fabiano e Christiano pelas visitas freqüentes ao blog. Suas mensagens me encorajam a continuar atualizando sempre.
Os dois também apresentaram uma dúvida, sobre eu chamar o Batman de Bátima. Eu faço isso porque eu já sou íntimo da Morcego, afinal de contas eu já gastei uma pequena fortuna com o personagem. Só de revistas com ele já são mais de mil. Ainda tem os filmes, desenhos, games... Outro motivo para chamá-lo de Bátima é por causa da Feira da Fruta.
Para quem não sabe, um grupo de dubladores pegou alguns episódios do seriado do Batman da década de 60 e os redublou, fazendo os personagens dizerem palavrões e ofensas que nunca foram ditas antes em qualquer série. Esses episódios estão na internet (Youtube) e são conhecidos como “Bátima – Feira da Fruta”. Os episódios são engraçadíssimos e valem uma conferida, ta ok? Não só pelo que eles falam, mas pelo jeito como falam. É hilário!

Outro dia eu estava lembrando do filme “Homem-Aranha 3” e percebi um fato que passou batido na análise que eu fiz do filme. E é um fato que muda todo o conceito por trás da criação do personagem.
Na minha crítica eu disse que achei um absurdo o diretor Sam Raimi ter mudado a origem do herói. Se você não viu o filme, pule esta parte, pois eu vou contar um spoiler (segredo) da história do filme.

Em “Homem-Aranha 3” Peter Parker é avisado que quem matou o Tio Ben não foi aquele ladrão do primeiro filme, mas sim um segundo ladrão, que estava também envolvido no roubo como comparsa do primeiro. Esse ladrão que matou o Tio Ben se torna o Homem-Areia no filme.

Agora eu vou dizer onde está o maior erro, que estraga completamente o conceito de heroísmo que Peter Parker tem.
Por que ele se torna o Homem-Aranha? Ele é o Homem-Aranha porque ele se culpa pela morte do tio. Foi ele que, momentos antes do assassinato, deixou o ladrão escapar sem mover um dedo para detê-lo. É por esse sentimento de culpa (grandes poderes trazem grandes responsabilidades) que ele decide se tornar uma pessoa altruísta e é a partir desse momento que ele se torna o herói aracnídeo.
Essa é a origem dele nos quadrinhos, que foi perfeitamente transportada às telas no primeiro filme.

No terceiro filme ficamos sabendo que o bandido que Peter deixou escapar não matou o Tio Ben. É aí que está o maior erro de Sam Raimi. A partir de agora, Peter Parker perdeu totalmente o sentido de ser um herói, afinal de contas a culpa não existe mais. Ele pode largar a carreira de herói quando quiser. O herói perdeu toda sua essência e sentido!

Abraços e até a próxima!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

"Quarteto Fantástico 2"


Depois de alguns dias sem atualização, volto com carga total, com a crítica de 2 filmes vistos recentemente no cinema.

“Piratas do Caribe – No Fim do Mundo” – Aventura
Nunca consegui entender o sucesso que essa série faz. Acho o primeiro filme apenas “bom”, com a incrível interpretação de Johnny Deep sendo a única coisa digna de nota. Acho o segundo, “Piratas do Caribe – O Baú da Morte” um filme apenas regular. Na minha opinião, esse filme ter feito mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias é um fato no mínimo bizarro.
Agora chegamos ao terceiro e, por enquanto, último filme da série.
Li várias resenhas em inúmeros sites e todos concordam que este é o pior da série. Agora eu acho que estou ficando louco de verdade pois, para mim, esse foi o melhor filme dos três! Será que é caso de eu me internar? É claro que ainda assim não é um filme ótimo ou excepcional, mas o mais interessante da série.
Há pelo menos uma cena belíssima, em que o capitão do navio militar vê sua embarcação explodir à sua volta, numa cascata de entulhos e objetos lançados ao ar.
Fico pensando, se uma série apenas razoável como essa foi capaz de faturar mais de US$ 2 bilhões, o que aconteceria se filmes de piratas realmente bons, como “Simbad e o Olho do Tigre”, “Capitão Blood” e “O Pirata Sangrento”, fossem lançados nos dia de hoje? Iriam faturar US$ 20 bilhões ou mais.

“Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” – Aventura
Com o primeiro filme fraco (mas ainda assim interessante), chega aos cinemas a segunda parte da aventura do primeiro grande grupo da Marvel Comics.
Com certeza esse filme é melhor do que o anterior, mas parece que falta uma certa “ambição” aos realizadores do longa. Mas vou explicar sobre isso daqui a pouco. Primeiro os méritos:
Como o filme é pequeno, não sobra muito espaço para encher lingüiça. Tudo é rápido e dinâmico. A relação entre os personagens é bem desenvolvida, com muita gozação entre o Tocha e o Coisa, como nos quadrinhos.
O Senhor Fantástico, apesar de não demonstrar muito os poderes, está mais ativo como líder do grupo. A cena em que ele dá um esporro com classe em um general é muito bacana. Há também uma cena no início do filme em que ele, assim como o Emo-Aranha, se liberta de sua timidez e seriedade.
Jessica Alba, apesar de ficar estranha loira e com olhos azuis, continua gostosa e participa muito da trama do filme.
Outra coisa a se destacar são os efeitos e a produção do filme. Não pouparam dinheiro pois não há uma cena mal feita em todo filme.
Mas o melhor de “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” é mesmo o Surfista. Ele é exatamente igual aos quadrinhos, tanto na origem como no caráter. Ele é ao mesmo tempo altivo, digno, poderoso, ameaçador, melancólico e atormentado. Se houvesse um Oscar para a “Melhor Interpretação de um Efeito Especial” (uma dia haverá, aposto!), o Surfista ganharia fácil, fácil. É um show para os olhos vê-lo em movimento!

Agora a parte não tão boa do filme.
Achei o Coisa um tanto quanto apagado, com a trama girando em torno dos outros três integrantes do grupo. Mas mesmo assim ele ainda tem seus momentos no filme. Só estou sendo um pouco exigente.
Sobre a falta de ambição a que me referi no início do texto, achei que a trama se conclui de maneira abrupta, deixando um gosto de “poderiam ter feito melhor” no fim do filme.
Acho que o melhor final seria, quando o filme está quase acabando, na hora em que o Surfista diz a frase “Ele chegou”, aparecesse a descomunal nave do Galactus. Aí sim, seria o final perfeito, com um baita gancho para um provável terceiro filme.
Mas o filme resolve ser simples, com um final feliz e rápido demais. Como eu disse antes, abrupto.
Outra coisa que não pegou bem foi um defeito no roteiro que vai passar despercebido por quase todos. Tem spoiler a seguir, ok?
Em certa parte do filme o Tocha passa a trocar de poder com os outros integrantes do grupo. Isso acontece quando ele toca na pessoa. Por exemplo, ele toca na Mulher Invisível, e por um certo tempo ele ganha os poderes dela e ela fica com os poderes dele. Até aí tudo ok. O erro está na hora em que ele toca todos os integrantes ao mesmo tempo, absorve o poder de todos e continua com os dele. E os outros três ficam sem poder nenhum, nem com os do Tocha. É um erro tolo que poderia ter sido evitado com uma revisão mais minuciosa no roteiro. O próprio Reed Richards poderia tecer uma explicação científica com menos de um minuto sobre o fenômeno sem prejudicar o andamento da trama.

Enfim, “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” é um filme bom (quase muito bom), superior ao primeiro, mais sério, mais divertido, bacana, mas sofre por ser “pequeno”, como um time do interior se sente quando enfrenta um time grande na casa do adversário. Esse “Quarteto” tinha potencial para ser um grande filme se tivesse um final mais corajoso. Mesmo assim é um filme pra ser visto no cinema com um copão de Coca-Cola.

Um aviso: quando o filme terminar e começarem a subir os créditos, não vá embora correndo do cinema pois há uma cena adicional mostrando o destino de um dos personagens. Felizmente você não terá de esperar muito, a cena está só uns 30 segundos após o início dos créditos.


Está vendo a foto acima com o pôster do filme? Eu ganhei esse pôster do cinema junto com o cartaz do “Homem-Aranha 3”, hehe.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Hiten-Mitsurugi


Como eu prometi aí estão os filmes do fim de semana.

“A Noiva-Cadáver” - Animação
Jovem rapaz treina seus votos de casamento (que é uma coisa muito comum nos EUA e que não faz parte da nossa cultura) no meio da selva e acaba se casando, sem querer, com uma mulher que foi assassinada e deixada no meio da mata.
Animação produzida com “massinhas” e com a ajuda de computação gráfica, este “A Noiva-Cadáver” é um filme bem legal, que consegue agradar crianças e adultos. O filme possui um ritmo bem desenvolvido, nunca sendo chato, com personagens carismáticos e uma ótima trilha sonora. De quebra, quem faz a voz do personagem principal é o ator Johnny Deep. Filme dirigido por Tim Burton. Muito legal. Nota 07.

“Tudo em Família” – Drama
Continuo a minha saga de ver todos os filmes com a gatíssima Rachel McAdams, apesar de neste filme ela ser uma personagem quase que coadjuvante e bem antipática.
A história é sobre uma família que se reúne para passar o Natal juntos, sem saber que a matriarca da família está morrendo de câncer.
Com momentos de comédia e outros dramáticos, “Tudo em Família” é um filme que tem um elenco muito charmoso e barato, e é um filme que agrada pela simplicidade dos diálogos e pela trama familiar que é muito fácil da gente se identificar. Pode alugar sem medo. Nota 6,5.

Sessão Papo-furado

Desisti de vez do “preparador de churros”.
Tentei fazer no último sábado com um doce de leite mais mole e a lambreca foi ainda maior com o doce vazando do “preparador” e caindo na pia, no chão, na borda da vasilha, enfim uma sujeira sem limites. Minha vontade foi de dar um hiten-mitsurugi no “preparador de sujei... ah... herr... churros”.

Por falar em hiten-mitsurugi, hoje eu vi o episódio “A Luta de Yahiko”, do anime “Samurai X”. Minha nossa, o que é aquilo? Duvido que uma pessoa que tenha coração não chore vendo este episódio. O fim do desenho foi super-emocionante, sem ser piegas ou sem apelar para o sentimentalismo barato. Sensacional!

Pra variar, a foto acima é da atriz Rachel McAdams, que está no filme “Tudo em Família”.
Grande abraço e até a próxima!

sábado, 16 de junho de 2007

Nova roupa do Bátima


Aí está a primeira imagem do Bátima do filme “The Dark knight”, continuação de “Batman Begins”, que estréia em julho de 2008. Gostei da nova roupa, se realmente existisse um “Homem-Morcego” vingativo por aí certamente ele usaria uma roupa desse tipo, com muita proteção e com armas escondidas para surpreender o inimigo. Muitos na internet queriam que Christian Bale usasse uma roupa de malha como nos quadrinhos, mas, porém, contudo, entretanto, todavia, ele ficaria muito vulnerável com uma roupa simples, sujeito a facadas, tiros, pauladas... Dentro da proposta de se fazer um filme o mais “realista” possível, essa roupa caiu bem. Que venha 2008!

Ultimamente eu cismei com “Samurai X”. Consegui na internet todos os episódios do anime (desenhos animados baseados em mangás) do personagem. São 95 episódios, 6 ovas (desenhos para o mercado de vídeo) e um filme (desenho em longa-metragem). Todos os desenhos estão em 6 dvd’s e a qualidade não é 100% mas está boa.
Tem cerca de 20 episódios do anime em cada dvd, para a qualidade ser excelente teria de ter no máximo uns 10 por dvd. Mas mesmo assim está bom demais! Como eu amo esse desenho (vide post abaixo)!

Estou também aos poucos comprando os mangás (quadrinhos japoneses) do “Samurai X”. Já tenho as 12 primeiras edições num total de 56.
As histórias são fantásticas, muito violentas e muito poéticas. Os diálogos dos personagens são lindos e a personalidade de cada um ficou muito bem resolvida. Na verdade eu acho o Kenshin Himura um personagem fascinante. Ele transmite tanta calma e paz de espírito que faz com que eu queira ser como ele. É claro que nunca conseguirei, mas só de desejar isso acho que é um bom passo.

Às vezes fico sem assunto e como a vida é desinteressante não tenho muitas novidades para colocar aqui no blog. Mas se tem uma coisa que sinto uma enorme satisfação em fazer é atualizar esse “meu espaço”. Não sei explicar direito mas sinto uma necessidade esquisita de escrever alguma coisa e o blog está me ajudando neste sentido.
Eu até poderia atualizar todos dias colocando uma piada ou então uma letra de uma canção, mas não vou ficar aqui enchendo lingüiça! Muitas pessoas fazem isso em seus blogs para mascarar a falta de conteúdo e imaginação mas eu não vou cair nessa doce e fácil armadilha.

Hoje fui à Supervideolocadora e aluguei 3 filmes. Espere as críticas para segunda-feira. A madrugada promete...
A gente se vê na segunda sem falta!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Fim de semana


Merlin! Não vi nenhum filme neste fim de semana!

Passei a semana inteira planejando quais filmes alugar e quando finalmente chegou o dia de ir à Supervidelocadora aconteceu um imprevisto. Isso é frustrante pois uma das poucas diversões que tenho é ver filmes.

Mas aconteceu uma coisa legal neste fim de semana. Meus amigos Lívio e Shírley me fizeram uma visita neste domingo. O Lívio levou o seu bongô (acho que ele carrega esse instrumento por todo lugar) e tocou bastante. O pior é que ele sabe mesmo tocar aquilo e o barulho que ele fez lá em casa foi muito legal. Coisa de profissional!

Aproveitei a visita dos dois e preparei, com a a juda da Shírley (e a supervisão do Lívio, hehe), uns churros com doce de leite. Preparamos a massa de acordo com a receita que veio no "praparador de churros". Tudo deu certo, mas cometemos alguns erros. Na hora de colocar os churros para fritar colocamos 5 churros na panela - o ideal são 3.

Outros erros foram que o óleo não estava muito quente e que ele também não cobriu totalmente os churros. Após aprendermos errando, jogamos tudo fora e fizemos novamente, mas desta vez da maneira correta.

Com a massa prontinha cometi mais um erro, que foi na hora de inserir o doce de leite dentro dos churros. Eu deveria ter deixado o doce de leite do lado de fora da geladeira, pra ficar bem molinho e mais fácil de colocar dentro da massa. Mas como o energúmeno aqui não fez isso, aconteceu a maior lambreca, com todos nós (menos o Lívio, que observava de uma distância segura) com as mãos ensopadas de doce de leite, arghhh!

Enfim, ganhei experiência para a próxima tentativa. Da próxima vez vou errar bem menos.

A foto acima é da atris Kate Beckinsale, que não absolutamente nada a ver com esse tópico, mas está aqui pra deixar o blog mais bonito.






sexta-feira, 8 de junho de 2007

"Homem-Aranha 3"


Finalmente o “Homem-Aranha 3” estreou aqui em Patos de Minas. Pude conferir o filme ontem e aqui está o que eu achei do longa.

“Homem-Aranha 3” é um filme muito bom, mas bem inferior aos anteriores. Os atores continuam ótimos, os efeitos são belíssimos, a trilha sonora é excelente, a direção de atores continua perfeita e os personagens cativantes. A Kirsten Dunst está linda e o Tobey Maguire É o Homem-Aranha. Até a parte em que ele se transforma no Emo-Aranha, que muitos criticaram, eu gostei.

Mas, entretanto, porém, contudo, todavia, desta vez a história (escrita pelo próprio diretor Sam Raimi e pelo irmão dele, que também atua no filme) não ajuda. Está cheia de furos e bobagens! Eu listo algumas dessas “pérolas” abaixo.

Sam Raimi conseguiu estragar a origem do Aranha. A origem foi muito bem explicada no primeiro filme, que foi extraordinariamente fiel aos quadrinhos. Agora “baixou” um espírito de porco no diretor. Só pode ser essa a explicação para ele mudar, a seu bel prazer, a origem do herói, estragando o que ele havia feito de bom no primeiro filme.

Por que colocar a Gwen Stacy neste filme? Nas histórias em quadrinhos, a Gwen é o primeiro grande amor de Peter Parker e é morta pelo Duende Verde no episódio da ponte do Brooklin. Essa parte das histórias em quadrinhos a que me refiro foi usada no primeiro filme, quando o Duende joga a Mary Jane da ponte.
Não seria muito mais interessante termos a Gwen também no primeiro filme do Aranha? Se o Sam Raimi tivesse pensado 2 minutos a mais, ele teria colocado a Gwen no primeiro filme para ser morta pelo Duende. O filme acabaria com a Mary Jane, amiga de Peter, consolando-o pela morte da namorada, exatamente como acontece nos quadrinhos.
Por que ele não fez dessa maneira?

Se ele fez essa cagada no primeiro filme, que então não colocasse a Gwen Stacy em filme algum, como se ela não existisse.

A Tia May deixou de ser uma personagem para se tornar numa espécie de “messias”. Tudo que ela fala é de uma sabedoria mediúnica e transcendental. Ela está assim desde o segundo filme. No primeiro filme ela era uma personagem real, agora ela é uma simples caricatura.

Por que colocar 3 vilões em um único filme? Acho que Sam Raimi queria igualar o recorde de um tal Joel Shumacher, que cometeu uma desgraça chamada “Batman e Robin”.
Vou fazer uma pergunta a você que está lendo esse meu post. Preste bem atenção na pergunta e tente responder sensatamente. Está pronto? Então lá vai:
Você acha dá pra desenvolver uma boa história em um filme de 2:20h, aprofundando nos personagens da forma correta, com 3 vilões em um único filme?

Só o Venom mereceria um filme em que ele seria o vilão sozinho. Eu mesmo já imaginei mil maneiras de se fazer um filmaço tendo apenas ele como vilão.
Já que falei no Venom, por que ele está no filme se o próprio diretor já declarou em diversas entrevistas que detesta o personagem?
Essa eu respondo facilmente: o Venom só está no filme por causa dos bonequinhos, das camisetas, lancheiras, cartazes, chaveiros, álbuns de figurinhas, brinquedos e tudo mais relacionado ao marketing. E com isso eu quero dizer que o Sam Raimi também se tornou um vendido! E o fim do Venom no filme é mais um indício da falta de respeito do diretor para com o personagem.

Preste atenção em algumas bobagens do roteiro:
- Na cena em que a Gwen Stacy está pendurada em um arranha-céu, o pai dela, o Capitão Stacy, está observando tudo lá de baixo. A filha dele está quase despencando e o pai fica lá, se apresentando ao Eddie Brock – “Prazer em conhecê-lo”.

- Na parte em que rola o maior quebra-pau entre os vilões, no fim do filme, há uma cena que tira toda a seriedade da trama, em que o J. J. Jameson é passado pra trás por uma garotinha. Por que essa necessidade de se fazer essas gracinhas numa hora bem séria do filme? Ao invés de rir, eu fiquei constrangido.

- No finalzinho, o Homem-Areia chega para o Aranha e diz “Eu não queria fazer isso”. Ele diz isso todo arrependido. Segundos antes ele estava esmagando o Aranha com vários mega-socos com a mão gigante de areia. Momentos antes ele estava matando fria e impiedosamente o Aranha. Acho que o Sam Raimi escreveu essa seqüência sentado no trono!

- Eddie Brock vai à igreja rezar para Deus matar Peter Parker. Hahahahahahahaha.... Essa eu não vou nem comentar!

Apesar destes furos (o filme ainda tem mais que os citados), “Homem-Aranha 3” é muito legal e tem as suas qualidades, como eu já citei acima. Mas eu perdi totalmente a confiança que adquiri pelo Sam Raimi nos filmes anteriores. Espero que ele não dirija o próximo filme, ou se dirigir, que coloque a cabeça no lugar e não volte a decepcionar.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Filmes e mais filmes!


Meu fim de semana foi excelente, com ótimos filmes vistos! Espero que essas dicas de filmes sirvam para alguma coisa a você que freqüenta esse blog.

“Perfume – A História de Um Assassino” – Suspense
Baseado no livro de grande sucesso da década de 80 (já comentei sobre ele neste blog), o filme é muito fiel ao livro. Muito bem dirigido, com ótima reconstituição de época, bem produzido, bem interpretado por atores veteranos como e Dustin Hoffman e Alan Rickman, e com a excelente escolha para ator principal para o desconhecido Ben Whishaw. O filme conta a história de um rapaz que tem um super-olfato e que deseja fabricar o melhor cheiro já sentido pelo homem. Para isso, ele não mede esforços e chegar a matar algumas pessoas no caminho. Filmaço! Nota 09.

“Flyboys” - Aventura
Baseado numa história real, “Flyboys” mostra um grupo de americanos que se alista para combater pilotando caças na Primeira Guerra Mundial.
Tudo neste filme é muito bom! Efeitos especiais de primeira, batalhas aéreas empolgantes, elenco jovem carismático e uma história que não é tão previsível como podemos supor. Este filme também marca mais um ponto na carreira de James Franco, que longe da franquia “Homem-Aranha”, tem feito bons filmes como “Tristão e Isolda”, “Annapolis” e este “Flyboys”. Este filme é um verdadeiro espetáculo em todos os sentidos, não deixe de ver de jeito nenhum. Nota 08.

“Adrenalina” – Ação
Assassino de aluguel é envenenado com uma droga sintética e seu coração irá parar de bater se ele ficar parado ou se acalmar. Então, para sobreviver mais algumas horas para se vingar de seu assassino, ele terá de manter sua adrenalina sempre lá em cima, e para isso, terá de fazer mil loucuras.
O personagem principal, então, dirige loucamente dentro de um shopping lotado, começa uma briga dentro de um bar sem motivo algum, enfia a mão numa máquina de fazer torradas quentes, e ainda pratica loucuras piores que não vou comentar aqui pra não estragar a surpresa.
“Adrenalina” é o típico filme pra macho, com ação absurda e o jeito Rambo-Cobra-ComandoPraMatar do ator Jason Stathan. Muito divertido. Nota 06.

“Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes” - Suspense
Filme muito falado no início da década de 2000, ganhador de vários prêmios em festivais de cinema. É também o primeiro filme dirigido por Guy Ritchie, o marido da Madonna, que depois fez outro excelente filme, “Snatch – Porcos e Diamantes”, e depois se perdeu completamente realizando o péssimo “Destino Insólito” com a Madonna como atriz principal.
Grupo de assaltantes barra-pesada decide roubar uma “fábrica” de refinamento de drogas. E um outro grupo de amigos de infância decide roubar os ladrões. No início do filme eu fiquei um pouco confuso com o excesso de personagens, mas com uns 20 minutos já consegui saber quem é quem e aí as coisas ficaram mais fáceis. Se você gosta de filme de gângster, com pitadas de humor negro, ou então se você gosta dos filmes do Quentin Tarantino, não deixe de conferir esse “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes”, que é um filme que não tem a sua fama à toa. Muito bom. Nota 08.

A foto acima é da atriz Amy Smart, que pratica a cena de sexo mais inusitada da história do cinema ao lado de Jason Stathan no filme “Adrenalina”.