segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sangue ralo


Opa, tudo legal?
Gostaria de atualiza mais vezes esse blog e não somente uma vez por semana como está acontecendo.
Vou fazer o possível pra aparecer por aqui pelo menos mais uma vez nesta semana.
Enquanto isso, vamos a mais algumas análises de filmes que eu aluguei na Supervideolocadora neste fim de semana.

“Sangue e Chocolate” – Ação
Garota que é parte de uma matilha de lobisomens se apaixona por um rapaz normal. É claro que os outros membros do grupo de lobisomens não irão gostar da novidade e farão de tudo pra acabar com esse romance, inclusive farão de tudo para se alimentar do pobre coitado.
Filme que se apropria muito da temática da série “Underworld” com uma garota sobrenatural que se apaixona, mesmo sem querer, por alguém comum. Se fosse só essa falta de originalidade que atrapalhasse o filme, tudo bem. Infelizmente não é o que acontece já que a produção apresenta um outro fato bizarro: a transformação dos humanos em lobos. Funciona da seguinte maneira, eles saem correndo em sua forma humana, dão um salto de ginasta, quando estão no ar acontece um clarão cegante, e quando caem no chão já estão na forma de lobo. O bizarro é que na hora do salto todos estão vestidos normalmente e na hora que caem as roupas já desapareceram meio que por mágica.
Mesmo com essas falhas o filme tinha potencial para ser interessante, e ao final fica a sensação que poderia ser bem melhor.
Fraco, mas assistível. Nota 4,0.

“Dália Negra” – Suspense
Na década de 50, aspirante a atriz aparece morta cortada ao meio, sem algumas partes internas do corpo e com um grande rasgo nos lábios, de orelha a orelha.
Dois jovens detetives da polícia de Los Angeles são encarregados do caso e se vêem presos em uma teia de mistérios e mentiras.
Baseado num caso real que até hoje está em aberto, já que o assassinato da “Dália Negra” como ficou conhecido na época, nunca foi resolvido.
O filme tem seus problemas, como a alta duração, personagens dúbios demais, e uma trama paralela com a namorada de um dos detetives, interpretada por Scarlett Johansson, que pode confundir um pouco o espectador. É incrível como todos no filme, menos o personagem de Josh Hartnett, falam mentiras. Isso é mais uma coisa que exigirá uma atenção extra do espectador.
No mais, é um filme menor de Brian De Palma, mas mesmo assim é um suspense razoável, com ótimas interpretações do já citado Josh Hartnett, Aaron Eckheart e Hilary Swank, num papel diferente em sua carreira, o da dama fatal.
É um filme muito bom? Não.
É um filme intrigante que merece ser visto pelos amantes do suspense? Sim.
Nota 5,5.

“A Morte e a Vida de Bobby Z” – Ação
Malandro delinqüente que está preso recebe a proposta de um policial federal de mudar de identidade para enganar um grande traficante de drogas. No meio do caminho ele irá se ligar ao filho daquele por quem ele se passa e se apaixonará por uma bela mulher. Terá também de matar várias pessoas para se manter vivo.
Filme de ação interessante com Paul Walker, interpretando seu personagem de maneira desleixada e tranqüila, pelo menos no início do filme. Lá pra metade ele já é o mesmo Paul Walker de filmes anteriores, eficiente e fodão. Mas o que interessa mesmo nessa produção é a belíssima atriz Olívia Wilde. É impossível tirar os olhos dela quando entra em cena. Ela possui uma beleza exótica estonteante e só ela já vale a locação do filme.
Um fato curioso é que este “A Morte e a Vida de Bobby Z” tem exatamente o mesmo final de outro filme com Paul Walker, o excelente “No Rastro da Bala”.
É um filme pra se ver comendo pipoca e tomando uma Coca bem gelada, mas não espere nada além de uma diversão descompromissada. Nota 5,5.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Eta filminho bom!


Olá, boa noite!
Aí estão os filmes que aluguei na Supervideolocadora neste fim de semana. Só R$3,50 em DVD, preço incrível para lançamentos!

“Letra e Música” – Comédia Romântica
Hugh Grant é um cantor que fez muito sucesso no passado e hoje vive em decadência, realizando shows em feiras e eventos empresariais. Ele sonha em voltar ao topo e uma chance para seu desejo se realizar é quando ele é convidado por uma estrela pop a escrever para ela uma nova canção, que será lançada como um novo single.
Acontece que ele é péssimo em escrever letras de canções, então ele conhece uma mulher, interpretada por Drew Barrymore, que tentará ajuda-lo nessa tarefa.
“Letra e Música” é um filme engraçado, divertido, pra cima, com ótimas interpretações, com músicas bacanas e uma história de amor que todos nós sabemos como vai acabar, mas mesmo assim prende nossa atenção.
São bem divertidas também as piadas que o filme faz com algumas bandas da década de 80, e o humor auto-depreciativo de Hugh Grant ajuda muito nessa tarefa.
O videoclipe que abre o filme é hilário e bacana, filmado no estilo dos videoclipes da década de 80. Hugh Grant continua charmoso como sempre e Drew Barrymore está decidida e doce ao mesmo tempo.
A melhor comédia romântica que vi nesse ano. Filmão. Nota 8,5.

“Obrigado Por Fumar” – Drama
Aaron Eckheart é um lobista que defende os interesses das fábricas de cigarro dos Estados Unidos. O trabalho dele é participar de debates com pessoas que atacam os males do cigarro e tentar convence-los de que o fumo não é tão ruim como dizem.
História pouco convencional num drama em que os personagens são cínicos e fazem de tudo para defender as suas teorias.
Entretanto, é um filme bem humorado, com ótimos diálogos e participações especiais de um excelente elenco.
Se você gosta de drama não deixe de conferir. Nota 7,0.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

"Nós somos Esparta!"


Olá, você aí! Tudo bem?
Vamos para mais uma atualização falando sobre filmes?
Alugue esses filmes na Supervideolocadora, a maior e melhor videolocadora de Patos, está legal?

“300” - Aventura
O rei da Pérsia e suas centenas de milhares de guerreiros invadem a Grécia para tomar o reino de Esparta. Entre os desejos de conquista do tirano estão o Rei Leônidas e seus 300 guerreiros de elite, que sozinhos tentam defender sua honra e o direito de morrer na glória da batalha.
Filmaço! Pare de fazer o que você estiver fazendo agora, corra para a locadora para alugar esse lançamento, uma das maiores bilheterias do ano.
Filme com cenas de ação inacreditáveis, frases de efeito, guerreiros nobres, belas mulheres, paisagens deslumbrantes, trilha sonora espetacular, efeitos especiais de cair o queixo, lutas coreografadas milimetricamente. Há muito tempo o sangue não jorrava tão intenso e de maneira tão poética nas telas do cinema. E quando se pensa que os fatos apresentados no filme foram baseados na história real, tudo fica ainda mais fantástico.
Nos extras do dvd duplo, há um documentário sobre o que é verdade e o que é ficção em “300”, já que Frank Miller, o criador da história em quadrinhos que inspirou o filme, tomou várias licenças poéticas com a história. Leônidas, Xerxes, Gorgo, Elfáites, a Carnéia, os éforos, a oráculo, todos eles existiram de verdade.
A escolha dos melhores bebês era uma tradição entre os espartanos. A iniciação das crianças nas artes do combate, o agogê, também é verdadeira.
Até algumas frases do filme são verdadeiras, como quando um inimigo diz que as flechas dos persas podem encobrir o sol. “Então lutaremos nas sombras”, diz um espartano.
Quando Xerxes diz para os espartanos entregarem as armas, Leônidas diz: “Venha aqui pega-las”.
Outra frase relatada nos livros de história escritos por Heródoto que é verdadeira é quando um emissário de Xerxes diz para Leônidas que o exército persa é tão numeroso que seca um rio quando toma água.
“Vamos almoçar agora porque à noite jantaremos no inferno”, frase proferida por Leônidas aos 300 guerreiros, também foi relatada como sendo uma frase histórica.
Já que o filme não mostra o destino de Xerxes, pesquisei a história dele na internet e descobri que ele morreu assassinado na Pérsia.
Fico profundamente triste de não ter aprendido sobre esse assunto na escola. A História que os professores nos ensinavam, e ensinam até hoje, é muitas vezes chata, entediante mesmo. A cultura e a história oriental é riquíssima em batalhas e honra. Faça essa pergunta a si mesmo: “Eu aprendi alguma coisa sobre a história do Japão ou da China na escola?”.
Voltando ao assunto do filme, a idéia de que 300 homens se sacrificaram numa batalha contra milhares é fortíssima. E nós aqui, aprendendo sobre falsos mártires, como Tiradentes.
Filmaço! – Gostei tanto que vi duas vezes seguidas. Nota 10.

“Viagem Maldita” – Suspense
Família de férias tem os pneus do carro furados no meio de um deserto, no meio do nada. Logo eles percebem que não estão sozinhos por lá, já que passam a ser caçados por um grupo de homens deformados por explosões nucleares. A luta pela sobrevivência pode transformar o mais pacato e covarde homem em uma presa difícil de ser caçada.
Filme violentíssimo, com cenas fortes que não poupam o espectador da sanguinolência (existe essa palavra?).
Um suspense muito bom, que não cai em todos clichês do gênero. Alguns personagens que eu pensei que morreriam logo de cara, sobrevivem. E alguns que eu pensei que durariam até o fim do filme, não duram nem até a metade.
É o típico filme pra se ver com os amigos reunidos, é claro, tirando as crianças da sala.
O que me incomoda nesse tipo de filme é a burrice de certos personagens. Aí vai um exemplo:
O cachorro que viajava com a família desaparece. O dono do cão sai à sua procura. Ele encontra o cão caído, morto, sem as tripas! O que ele faz, sabendo que algo ali está muito errado? Ele fica calado, não conta nada para não preocupar a família, hahaha.
Outro exemplo:
Quando o carro já está quebrado e eles já estão perdidos no meio do lugar nenhum, uma das viajantes vê, ao longe, no meio do deserto, alguém sinalizando para o outro lado da montanha com o reflexo de um espelho. O que ela faz, percebendo que não estão sozinhos naquela área inóspita? Não conta nada pra ninguém!
Mesmo assim, esse “Viagem Maldita” é um filme bem acima da média nesse gênero de suspense.
Bem legal – Nota 6,5.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

"Transformers"


Olá, estou de volta!
Aproveitei a folga deste domingo e fui ao cinema com meu filho para uma sessão de “Transformers”.
Antes de irmos ao cinema, meu filho estava bem animado para conferir o filme. Ele tomou banho e quando saiu do chuveiro disse que não queria mais ir. E começou a fazer a maior birra dizendo que “Transformers” era ruim, que ele tinha coisa melhor pra fazer e tal.
Eu disse “tudo bem, a gente não vai. Mas você não nem ver a cor do videogame nessa semana”. Disse isso já imaginando que ele queria ficar em casa sozinho jogando videogame.
Dois minutos depois ele já estava completamente pronto, hahaha.

Sobre o filme, dois grupos de robôs gigantes, os Autobots e os Decepticons, lutam entre si para encontrar uma fonte de energia alienígena aqui na Terra. Os bons Autobots contam com a ajuda de um adolescente (Shia LaBeouf) e de sua pretendente ao namoro, a estonteante atriz Megan Fox.
Os efeitos especiais são incríveis e perfeitos todo o tempo. As batalhas entre os robôs em plena cidade são empolgantes, com escombros voando pra todo lado. A voz grossa e imponente de Optimus Prime, líder dos Autobots, ecoando pelo sistema de som do cinema é uma experiência bem aprazível.
“Transformers” não é um filme perfeito como vi vários sites dizendo por aí, nem um filme ruim como o Pablo Villaça, um crítico que gosto muito, disse em sua crítica.
Creio que “Transformers” é o melhor filme dessa temporada de arrasa-quarteirões ao lado do “Homem-Aranha 3”.

Meu filho saiu do cinema querendo ver o filme novamente e comprar os brinquedos da franquia.

A foto acima é da atriz Megan Fox, a máquina mais possante e impressionante de ‘Transformers”.

sábado, 4 de agosto de 2007

Dia esquisito


Já reparou que, mesmo no dia-a-dia rotineiro, tem dias que são esquisitos?

Hoje, sábado, está sendo um dia totalmente estranho apesar de eu não ter feito absolutamente nada de diferente.
Dias atrás eu bati bem forte no meu filho maior, e é claro que me arrependi segundos depois. No mesmo dia já estava dando a ele muito carinho, como sempre faço. A última vez que bati nele foi há uns dois meses atrás, quando ele teimou comigo na frente dos colegas na rua.
Eu tento ser um bom pai, mas tem hora que não dá pra suportar a teimosia dele, e se eu estou num dia ruim vou acabar batendo nele, coisa que dói mais em mim do que nele. Mas volto a frisar que isso é uma coisa raríssima de acontecer. Sou um pai extremamente paciente.
Pois bem, quando eu bati no meu filho dias atrás o meu cunhado estava em casa e viu tudo. É claro que fiquei com mais vergonha ainda por ele estar presente. Esse meu cunhado, casado com minha irmã, é um sujeito que eu prezo muito e a companhia dele me faz muito bem. Ele contou para minha irmã o que viu lá em casa e eles contaram para meus pais.
Hoje eu almocei na minha irmã e meus pais aproveitaram a ocasião e “puxaram minha orelha” por eu ter batido no meu filho.
Falaram pra eu maneirar, não fazer isso mais e tal. Mas não paravam de falar no assunto. O assunto rendeu e rendeu e conseguiu estragar o meu almoço. Saí de lá pensando que sou o pior pai do mundo e para piorar isso acontece logo agora, nas vésperas do dia dos pais.

Mas o dia continuou estranho.

Vindo de bicicleta paro o trabalho eu passei numa pequena rua na contramão (quem nunca fez ou faz isso?). Um motociclista fez questão de jogar a moto em cima de mim, me espremendo na calçada. Por pouco não caí da bicicleta. Não sei por que ele fez isso, já que ele com certeza foi um ciclista um dia, e certamente andou na contramão inúmeras vezes.

Chegando ao trabalho, na portaria havia um bêbado, ele estava conversando com o porteiro. Deu pra perceber que o cara estava totalmente chapado (às 16:40h) e vi que ele estava sendo inconveniente com o porteiro. Subi as escadas e entrei no estúdio. Fiquei conversando com a Jô, locutora que estava no ar antes de mim. Do estúdio nós ouvíamos os gritos do bêbado lá da portaria.
Acompanhei a Jô até a saída pois ela estava com medo do bêbado. Ao chegar na portaria disse a ele:
“Você poderia parar de gritar? Aqui é o nosso local de trabalho e você está atrapalhando”.
Então ele disse:
“Você quer briga? Vamos lá, pode bater primeiro”.
Ai ai ai ai, tratei de ficar mais calmo e até fiz um carinho no rosto dele, pra ele perceber que eu não queria brigar. Subi novamente as escadas e ele ficou lá, me chamando para a briga.

Já trabalhando, o telefone tocou. Atendi dizendo:
“Clube FM, boa tarde!”.
O homem do outro lado perguntou:
“É da FM Liberdade?”.
“Não, aqui é a Clube Fm”, respondi.
“O telefone da Liberdade é o 1011?, perguntou o sujeito.
“É sim”, respondi, pensando que se o cara sabia o telefone, por que ligou errado?
Alguns minutos depois, o telefone toca novamente da mesma origem, com eu vi pelo identificador de chamadas.
“Por que Liberdade Fm não atende o telefone?”, perguntou o mesmo cara de antes.
“Não sei, eu só trabalho aqui na Clube Fm”, respondi.
20 minutos depois o telefone toca novamente do mesmo local.
“Dá pra você ir lá na Liberdade e falar pra eles colocarem o telefone no gancho?”, perguntou o mesmo cara.
Respirei bem fundo e respondi:
“Não posso sair do meu trabalho pra ir lá agora. Estou bem ocupado no momento”.
“Mas o telefone de lá só dá ocupado”, disse o sujeito.
“Infelizmente não posso fazer nada”, disse.
Agora são 20:51 e ainda o cara não voltou a ligar.

Esse dia está mesmo estranho. Estou louco pra chegar amanhã!

A foto acima é da modelo Helena Christensen, que está no videoclipe mais bonito que já vi, “Wicked Game” do Chris Isaak.
Uma das poucas coisas que me deixaram feliz nos últimos dias foi que uma amiga de São Paulo me deu presente o DVD com todos os clipes do Chris Isaak, um cantor que eu sou muito fã. Já vi o DVD 5 vezes, é bom demais! Obrigado, Val!

Outra coisa que me agradou nessa semana foi encontrar uma amiga que há muito tempo não via, a Cleonice.
Encontramos casualmente na rua outro dia e o sorriso dela me animou por alguns dias. É sempre bom encontrar alguém que aparece do nada e de repente levanta seu astral, não importando se for homem ou mulher.

A foto da Helena Christensen também faz o blog voltar ao normal, com fotos de belas mulheres. Já não era sem tempo!
Se não acontecer nada de anormal, na segunda eu volto.
Abração!