
Surpresa!
Aproveitei que a internet ficou hoje fora do ar por um bom tempo, para adiantar a atualização do blog.
Daqui uns dias começa o Carnaval.
É época dos turistas visitarem o país para inegável turismo sexual com as nossas menores de idade.
É época das mulheres rebolarem na passarela procurando aparecer mais do que nunca, para assim garantir um bom contrato com as revistas masculinas.
É época dos homens terem mais desculpas para encher a cara de cerveja e trair suas companheiras.
É época das mulheres beijarem 10 ou mais homens por dia.
É época dos famosos bailes da Carnaval, onde acontece de tudo. Não tenho nem coragem de revelar aqui nesse blog o que acontece nos bailes de Ouro Preto, por exemplo. Não que eu seja um pilar da moralidade ou um baluarte da inocência, pelo contrário. Eu só fui criado e educado para ter vergonha na cara!
É época dos milhares de acidentes nas nossas rodovias esburacadas, provocados pela imprudência e pelo álcool.
É época de irmos para a avenida para comemorar os altos impostos, o desemprego, a violência, a corrupção, o descaso e a sacanagem.
E especialmente para mim, é época de me trancar em casa, sem ligar a TV, com vergonha, mas muita vergonha mesmo, de ser brasileiro.
Aí estão os últimos filmes que aluguei na melhor locadora da região, a Supervideolocadora
“Treze Homens e Um Novo Segredo” – Aventura
Depois do ótimo “Onze Homens e Um Segredo” e do péssimo “Doze Homens e Outro Segredo”, mais uma aventura do grupo de ladrões liderados por George Clooney chega às locadoras.
Desta vez eles planejam a destruição comercial de um novo hotel-cassino construído em Las Vegas pelo inescrupuloso mega-empresário vivido por Al Pacino.
O filme segue a mesma estrutura dos anteriores, com o golpe sendo planejado e executado com muita classe pelos 13 homens de George Clooney. Na hora da execução do golpe, quando o plano parece que começa a dar errado, é quando as coisas realmente dão certo. Esse artifício foi usado também nos filmes anteriores.
“Treze Homens e Um Novo Segredo” tem boa edição, trilha sonora bacana, direção de arte eficiente com cores bem vivas, e os atores se divertindo como nunca. Tudo capitaneado pela direção estilosa de Steven Soderbergh.
Este terceiro filme da série não faz feio ao primeiro e é muito superior ao segundo, então pode alugar sem medo. Afinal de contas, é sempre bom ver atores do quilate de George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Andy Garcia e Al Pacino aplicando golpes com seus ternos caríssimos, elegância e com muita naturalidade. Nota 7,0.
“Sunshine – Alerta Solar” – Ficção
No futuro, a Terra vive uma intensa era glacial, já que o Sol perdeu sua capacidade de enviar calor ao nosso planeta. A nave Ícaro 2 é enviada ao Sol para detonar uma imensa bomba em seu núcleo, com o intuito de reviver a estrela. Na nave, estão renomados cientistas de toda parte da Terra, como a bióloga chinesa, o capitão japonês e o físico americano.
O filme começa muito bem, mostrando o dia-a-dia dos tripulantes da nave a caminho do Sol. Todos a bordo sabem que são a última esperança de nosso planeta e estão dispostos a sacrificar suas vidas pela ressurreição do Sol. O primeiro problema da viagem surge quando eles recebem um sinal da nave Ícaro 1, que foi mandada anos antes na mesma missão e não cumpriu a sua tarefa, sabe-se lá porque. O primeiro impasse surge então na equipe: vão logo cumprir sua missão, deixando a outra nave de lado, ou vão até a Ícaro 2 descobrir o que aconteceu? Os problemas começam quando escolhem a segunda opção.
Até aí “Sunshine – Alerta Solar” é muito competente, com ótimos efeitos visuais e personagens carismáticos, mas com a chegada de um vilão físico o filme se perde. Toda vez que surge o vilão a câmera começa a tremer e aparecem efeitos visuais que nublam a visão do espectador. Esse foi um recurso usado pelo diretor Danny Boyle para ressaltar o estado mental alterado do vilão, mas faz com que o filme fique um pouco confuso.
Esse é um caso clássico em que o próprio diretor estraga o seu filme, tentando parecer diferente. Se ele continuasse filmando do modo convencional, ou usando outros efeitos o resultado poderia ser mais satisfatório.
No mais, o filme apresenta ótimas interpretações de Cillian Murphy, Michelle Yeoh e Chris Evans. Nota 6,5.
“Orgulho e Preconceito” – Drama
Longa-metragem que conta a história de Elizabeth, uma linda e inteligente garota que vive com os pais e irmãs numa simples propriedade no campo. Certo dia chegam novos vizinhos, ricos e bem educados aristocráticos da cidade. Entre eles está Darcy, um taciturno jovem, que irá balançar a vida de Elizabeth.
Passada no século 19, a história apresenta tramas com reviravoltas cheias de charme, como traições, mentiras e declarações de amor. O filme ainda conta com belíssimos figurinos, trilha sonora arrepiante, reconstituição de época impecável, e uma produção que está sempre a favor da história, baseada no famoso livro de Jane Austen.
As interpretações são um caso a parte. Keira Knightely está fabulosa como Elizabeth e Matthew MacFadyen faz de Darcy um sujeito enigmático, tristonho e doce ao mesmo tempo. Os veteranos Donald Sutherland e Judi Dench também brilham em suas cenas, tornando seus personagens verdadeiros ao espectador.
E a direção! Há muito tempo não vejo um filme tão bem dirigido! O diretor usa muitos recursos criativos para contar a história de um jeito diferente, o que acaba causando uma maior imersão do espectador à história. Simplesmente fantástico!
O ano mal começou e apesar de “Orgulho e Preconceito” ter sido lançado em 2005, eu já logo digo que ele estará entre os melhores do ano na minha “retrospectiva 2008”. Filmaço. Nota 10.
Aproveitei que a internet ficou hoje fora do ar por um bom tempo, para adiantar a atualização do blog.
Daqui uns dias começa o Carnaval.
É época dos turistas visitarem o país para inegável turismo sexual com as nossas menores de idade.
É época das mulheres rebolarem na passarela procurando aparecer mais do que nunca, para assim garantir um bom contrato com as revistas masculinas.
É época dos homens terem mais desculpas para encher a cara de cerveja e trair suas companheiras.
É época das mulheres beijarem 10 ou mais homens por dia.
É época dos famosos bailes da Carnaval, onde acontece de tudo. Não tenho nem coragem de revelar aqui nesse blog o que acontece nos bailes de Ouro Preto, por exemplo. Não que eu seja um pilar da moralidade ou um baluarte da inocência, pelo contrário. Eu só fui criado e educado para ter vergonha na cara!
É época dos milhares de acidentes nas nossas rodovias esburacadas, provocados pela imprudência e pelo álcool.
É época de irmos para a avenida para comemorar os altos impostos, o desemprego, a violência, a corrupção, o descaso e a sacanagem.
E especialmente para mim, é época de me trancar em casa, sem ligar a TV, com vergonha, mas muita vergonha mesmo, de ser brasileiro.
Aí estão os últimos filmes que aluguei na melhor locadora da região, a Supervideolocadora
“Treze Homens e Um Novo Segredo” – Aventura
Depois do ótimo “Onze Homens e Um Segredo” e do péssimo “Doze Homens e Outro Segredo”, mais uma aventura do grupo de ladrões liderados por George Clooney chega às locadoras.
Desta vez eles planejam a destruição comercial de um novo hotel-cassino construído em Las Vegas pelo inescrupuloso mega-empresário vivido por Al Pacino.
O filme segue a mesma estrutura dos anteriores, com o golpe sendo planejado e executado com muita classe pelos 13 homens de George Clooney. Na hora da execução do golpe, quando o plano parece que começa a dar errado, é quando as coisas realmente dão certo. Esse artifício foi usado também nos filmes anteriores.
“Treze Homens e Um Novo Segredo” tem boa edição, trilha sonora bacana, direção de arte eficiente com cores bem vivas, e os atores se divertindo como nunca. Tudo capitaneado pela direção estilosa de Steven Soderbergh.
Este terceiro filme da série não faz feio ao primeiro e é muito superior ao segundo, então pode alugar sem medo. Afinal de contas, é sempre bom ver atores do quilate de George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Andy Garcia e Al Pacino aplicando golpes com seus ternos caríssimos, elegância e com muita naturalidade. Nota 7,0.
“Sunshine – Alerta Solar” – Ficção
No futuro, a Terra vive uma intensa era glacial, já que o Sol perdeu sua capacidade de enviar calor ao nosso planeta. A nave Ícaro 2 é enviada ao Sol para detonar uma imensa bomba em seu núcleo, com o intuito de reviver a estrela. Na nave, estão renomados cientistas de toda parte da Terra, como a bióloga chinesa, o capitão japonês e o físico americano.
O filme começa muito bem, mostrando o dia-a-dia dos tripulantes da nave a caminho do Sol. Todos a bordo sabem que são a última esperança de nosso planeta e estão dispostos a sacrificar suas vidas pela ressurreição do Sol. O primeiro problema da viagem surge quando eles recebem um sinal da nave Ícaro 1, que foi mandada anos antes na mesma missão e não cumpriu a sua tarefa, sabe-se lá porque. O primeiro impasse surge então na equipe: vão logo cumprir sua missão, deixando a outra nave de lado, ou vão até a Ícaro 2 descobrir o que aconteceu? Os problemas começam quando escolhem a segunda opção.
Até aí “Sunshine – Alerta Solar” é muito competente, com ótimos efeitos visuais e personagens carismáticos, mas com a chegada de um vilão físico o filme se perde. Toda vez que surge o vilão a câmera começa a tremer e aparecem efeitos visuais que nublam a visão do espectador. Esse foi um recurso usado pelo diretor Danny Boyle para ressaltar o estado mental alterado do vilão, mas faz com que o filme fique um pouco confuso.
Esse é um caso clássico em que o próprio diretor estraga o seu filme, tentando parecer diferente. Se ele continuasse filmando do modo convencional, ou usando outros efeitos o resultado poderia ser mais satisfatório.
No mais, o filme apresenta ótimas interpretações de Cillian Murphy, Michelle Yeoh e Chris Evans. Nota 6,5.
“Orgulho e Preconceito” – Drama
Longa-metragem que conta a história de Elizabeth, uma linda e inteligente garota que vive com os pais e irmãs numa simples propriedade no campo. Certo dia chegam novos vizinhos, ricos e bem educados aristocráticos da cidade. Entre eles está Darcy, um taciturno jovem, que irá balançar a vida de Elizabeth.
Passada no século 19, a história apresenta tramas com reviravoltas cheias de charme, como traições, mentiras e declarações de amor. O filme ainda conta com belíssimos figurinos, trilha sonora arrepiante, reconstituição de época impecável, e uma produção que está sempre a favor da história, baseada no famoso livro de Jane Austen.
As interpretações são um caso a parte. Keira Knightely está fabulosa como Elizabeth e Matthew MacFadyen faz de Darcy um sujeito enigmático, tristonho e doce ao mesmo tempo. Os veteranos Donald Sutherland e Judi Dench também brilham em suas cenas, tornando seus personagens verdadeiros ao espectador.
E a direção! Há muito tempo não vejo um filme tão bem dirigido! O diretor usa muitos recursos criativos para contar a história de um jeito diferente, o que acaba causando uma maior imersão do espectador à história. Simplesmente fantástico!
O ano mal começou e apesar de “Orgulho e Preconceito” ter sido lançado em 2005, eu já logo digo que ele estará entre os melhores do ano na minha “retrospectiva 2008”. Filmaço. Nota 10.