segunda-feira, 13 de agosto de 2007

"Nós somos Esparta!"


Olá, você aí! Tudo bem?
Vamos para mais uma atualização falando sobre filmes?
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“300” - Aventura
O rei da Pérsia e suas centenas de milhares de guerreiros invadem a Grécia para tomar o reino de Esparta. Entre os desejos de conquista do tirano estão o Rei Leônidas e seus 300 guerreiros de elite, que sozinhos tentam defender sua honra e o direito de morrer na glória da batalha.
Filmaço! Pare de fazer o que você estiver fazendo agora, corra para a locadora para alugar esse lançamento, uma das maiores bilheterias do ano.
Filme com cenas de ação inacreditáveis, frases de efeito, guerreiros nobres, belas mulheres, paisagens deslumbrantes, trilha sonora espetacular, efeitos especiais de cair o queixo, lutas coreografadas milimetricamente. Há muito tempo o sangue não jorrava tão intenso e de maneira tão poética nas telas do cinema. E quando se pensa que os fatos apresentados no filme foram baseados na história real, tudo fica ainda mais fantástico.
Nos extras do dvd duplo, há um documentário sobre o que é verdade e o que é ficção em “300”, já que Frank Miller, o criador da história em quadrinhos que inspirou o filme, tomou várias licenças poéticas com a história. Leônidas, Xerxes, Gorgo, Elfáites, a Carnéia, os éforos, a oráculo, todos eles existiram de verdade.
A escolha dos melhores bebês era uma tradição entre os espartanos. A iniciação das crianças nas artes do combate, o agogê, também é verdadeira.
Até algumas frases do filme são verdadeiras, como quando um inimigo diz que as flechas dos persas podem encobrir o sol. “Então lutaremos nas sombras”, diz um espartano.
Quando Xerxes diz para os espartanos entregarem as armas, Leônidas diz: “Venha aqui pega-las”.
Outra frase relatada nos livros de história escritos por Heródoto que é verdadeira é quando um emissário de Xerxes diz para Leônidas que o exército persa é tão numeroso que seca um rio quando toma água.
“Vamos almoçar agora porque à noite jantaremos no inferno”, frase proferida por Leônidas aos 300 guerreiros, também foi relatada como sendo uma frase histórica.
Já que o filme não mostra o destino de Xerxes, pesquisei a história dele na internet e descobri que ele morreu assassinado na Pérsia.
Fico profundamente triste de não ter aprendido sobre esse assunto na escola. A História que os professores nos ensinavam, e ensinam até hoje, é muitas vezes chata, entediante mesmo. A cultura e a história oriental é riquíssima em batalhas e honra. Faça essa pergunta a si mesmo: “Eu aprendi alguma coisa sobre a história do Japão ou da China na escola?”.
Voltando ao assunto do filme, a idéia de que 300 homens se sacrificaram numa batalha contra milhares é fortíssima. E nós aqui, aprendendo sobre falsos mártires, como Tiradentes.
Filmaço! – Gostei tanto que vi duas vezes seguidas. Nota 10.

“Viagem Maldita” – Suspense
Família de férias tem os pneus do carro furados no meio de um deserto, no meio do nada. Logo eles percebem que não estão sozinhos por lá, já que passam a ser caçados por um grupo de homens deformados por explosões nucleares. A luta pela sobrevivência pode transformar o mais pacato e covarde homem em uma presa difícil de ser caçada.
Filme violentíssimo, com cenas fortes que não poupam o espectador da sanguinolência (existe essa palavra?).
Um suspense muito bom, que não cai em todos clichês do gênero. Alguns personagens que eu pensei que morreriam logo de cara, sobrevivem. E alguns que eu pensei que durariam até o fim do filme, não duram nem até a metade.
É o típico filme pra se ver com os amigos reunidos, é claro, tirando as crianças da sala.
O que me incomoda nesse tipo de filme é a burrice de certos personagens. Aí vai um exemplo:
O cachorro que viajava com a família desaparece. O dono do cão sai à sua procura. Ele encontra o cão caído, morto, sem as tripas! O que ele faz, sabendo que algo ali está muito errado? Ele fica calado, não conta nada para não preocupar a família, hahaha.
Outro exemplo:
Quando o carro já está quebrado e eles já estão perdidos no meio do lugar nenhum, uma das viajantes vê, ao longe, no meio do deserto, alguém sinalizando para o outro lado da montanha com o reflexo de um espelho. O que ela faz, percebendo que não estão sozinhos naquela área inóspita? Não conta nada pra ninguém!
Mesmo assim, esse “Viagem Maldita” é um filme bem acima da média nesse gênero de suspense.
Bem legal – Nota 6,5.