sábado, 13 de outubro de 2007

Mais um filme nota 10!


Olá a todos.
Aí estão os filmes que vi na semana passada mas ainda não estavam no blog.
Todos alugados na Supervidelocadora, é claro.

“Rocky Balboa” – Aventura
Rocky, já beirando a casa dos 60 anos, tem um restaurante e segue sua vida dia-a-dia sem muitas alegrias. Ele não se entende com o filho e vive em depressão por ter perdido a esposa. O jovem Mason Dixon, no auge de sua forma física e força é o novo campeão mundial de pesos-pesados do pugilismo, mas ele não tem carisma com o público. Ele também nunca enfrentou um adversário à altura.
Um jogo de computador de um programa esportivo indica que se os dois atletas se enfrentassem em uma luta, Rocky seria o vencedor. Não demora muito até que alguém tenha a idéia de colocar os dois lutadores em um ringue.
Emocionante do início ao fim! Assim é “Rocky Balboa”, o sexto filme da série que teve início em 1976. O filme é roteirizado, interpretado, produzido e dirigido por Sylvester Stallone, que apresenta a sua melhor atuação nas telas há muito tempo.
A cena em que Rocky leva uma série de socos na luta final e se ajoelha, recusando-se a cair e se levanta novamente, mesmo sabendo que provavelmente apanhará de novo, é uma das mais bonitas na história recente do cinema. É um privilégio ver como Sylvester Stallone tratou o Rocky neste filme, com respeito, carinho e amor ao personagem.
Eu achei que escreveria essa crítica fácil, mas já tem um bom tempo que estou aqui e ela está difícil de sair. Deve ser pela nostalgia dos filmes antigos, que eu gosto muito, ou pela emoção de ver que o Stallone, mesmo com a idade avançada não se intimidou pelo desafio de encarar mais um capítulo da saga, assim como o próprio Rocky, que não se deixa abater nunca.
Muito mais que um filme, um exemplo de perseverança! Nota 10.

“Tempos de Violência” – Drama
Não, esse filme não tem nada a ver com outro “Tempos de Violência”, o “Pulp Fiction”.
Christian Bale, o Batman, interpreta um jovem de 26 anos sem perspectivas de futuro. O cara serviu na Guerra do Iraque e gostou muito da experiência de matar. Ele tenta conseguir emprego como policial em Los Angeles e na Policial Federal americana, e ao mesmo tempo vive viajando para o México para ver a namorada.
Aqui, Christian Bale interpreta um psicótico violento e instável, que tenta levar seu melhor amigo para o mau caminho durante todo o filme.
Esse é o tipo de filme em que os protagonistas se envolvem numa enrascada atrás da outra sem medir as conseqüências de seus atos, até que finalmente a enrascada fica complicada demais para que todos se salvem.
Apesar de ser um pouco estranho de ver o novo Batman num filme assim, Christian Bale se entrega totalmente ao personagem, em mais uma bela atuação de sua carreira.
Não é um grande filme, mesmo assim é um passatempo competente. Nota 5,0.

“O Amor Não Tira Férias” – Comédia romântica
Na história desse filme, Kate Winslet interpreta uma editora de livros que mora em Londres e que ama um sujeito, mas é sempre tratada como “a outra”. Ao mesmo tempo, Cameron Diaz é uma bem sucedida produtora de trailers que é traída pelo namorado. As duas moram em cidades diferentes e estão desiludidas com o amor. Se conhecendo pela internet, as duas combinam de cada uma passar uma temporada na casa da outra, para mudar de ares. O que elas não sabem é que poderão encontrar, mesmo sem querer, o verdadeiro amor de suas vidas.
Comédia romântica simpática com ótimas atuações, especialmente de Kate Winslet e de Jude Law, um ator que sempre aparece com muito carisma nas telas.
Enquanto isso, o ator Jack Black apresenta uma atuação mais contida e Cameron Diaz exagera um pouco nos trejeitos mas continua simpática e linda como sempre.
É muito bom rever também o ator Eli Wallach, que já tem mais de 90 anos. Ele é um ator que está num dos filmes que mais gosto, “Três Homens em Conflito”, que é um faroeste da década de 60 com Clint Eastwood dirigido por Sergio Leone.
Talvez o único erro de “O Amor Não Tira Férias” seja a sua duração, com 2 horas e 10 minutos, o que pode causar um certo cansaço. Mesmo assim o filme vale a pena ser visto.
Não é um filmaço mas cumpre bem sua função de entreter o público, apesar de não emocionar muito . Nota5,0.

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